terça-feira, 25 de maio de 2021

Mary Austin e Freddie Mercury: queria um amor desses para mim! Love of my life

Fonte do vídeo: https://www.dailymotion.com/video/x2mgggc

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Minha análise do filme Ponto Zero, de José Pedro Goulart

via GIPHY
Maravilhoso, um filme de grandes e intensas profundidades. Gratidão por ter participado de uma cena nele. Uma metáfora poética do amadurecimento. O mergulho na piscina, atando as duas pontas do filme, foi magnífico. O adulto que se revela, salvando a criança que ainda existe dentro dele e, ao mesmo tempo, mostrando o distanciamento entre maturidade e infância, onde a primeira decorre em função desta última. Um filme introspectivo, reflexivo, carregado em símbolos/significados (semiótica) e lirismo psicológico.
De temática que não precisa de explicações, o silêncio fala (sempre) no filme. Os gritos dos personagens são transbordamentos, libertação.
O filme é universal nas sensações que desperta no espectador, porém ele se torna um desafio para a compreensão daqueles que vivem na superfície da vida, daqueles que se deixam levar apenas pela correnteza aparente da vida.
Quem vive na linearidade e a favor dos ventos, pode sentir-se desafiado pelo filme a enxergar o que subjaz à vida, especificamente, a compreender o turbilhão que a adolescência representa em busca de autonomia.
Trilha sonora envolvente demais, comunica tanto quanto as imagens. Às vezes, até mais do que as cenas.
Eu me identifiquei muito com o filme, porque eu não curto a obviedade. O óbvio é para os fracos, e o diretor, ao expor seus argumentos cinematográficos, foi forte o bastante para causar um grande barulho em nosso cérebro.
As metáforas que aparecem quanto à sexualidade foram bem exploradas, porque, mesmo envolvendo um contexto de prostituição, este universo aparece submerso em lirismo poético, o que significa, subliminarmente, que o possível "amor" entre corpos não fica descartado num futuro momento, mesmo numa maquinação física de adolescente. No caso, o impulso sexual é ímpeto de vida.
Ímpeto de vida para a sobrevivência do personagem, que estava submerso numa realidade cruel, onde a mãe egoisticamente transfere para ele um papel insuportável diante de sua fragilidade. O que ocorre à sua volta é atormentador, digamos que do ponto de vista psicanalítico. 
Vejo também a questão da culpa bem forte no filme, o crescimento do personagem se dá a duras penas. Não é fácil o sopro de liberdade sem uma dose de culpa. Ele realmente queria ser "invisível" para poder suportar tal ambiente familiar hostil. Criou sua linha de fuga. Achei o máximo as cenas do protagonista andando de bicicleta...(onde eu apareço no final delas tmb). O sangue embaixo da camionete que o personagem Ênio limpa, na minha interpretação, revela a culpa que ainda tomava conta do delírio/pesadelo que vivenciou naquela noite. 
Parabéns pelo todo, pela mensagem passada, pela sacada em falar da adolescência como uma borboleta que rompe o casulo em busca da sua adultez. 
Se alguém ficou no ar e não conseguiu enxergar as pistas, sinto muito, deve ser uma pessoa que só conhece a linearidade óbvia da vida e que não amadureceu o suficiente para analisar as fendas, as entranhas, recheadas de experiências e de crescimento. 
Sensacional este filme, mostra um bummm para o amadurecimento porque coloca em xeque um turbilhão de desafios e contradições, ao mesmo tempo em que ele, o protagonista, tem que lutar para sobreviver a isso tudo. Mas nada aconteceria dessa forma, se não fosse a presença desse ator espetacular chamado Sandro Aliprandini.

                                                    Foto de Amanda Copstein



 Análise de Tânia Marques

P.S. 
Ainda sobre Ponto Zero, depois que o vi novamente no Instituto Ling, cheguei às seguintes inferências "simbólicas": aquela jogada estúpida do filho para dentro da piscina representa um verdadeiro "TE VIRA", ou ainda, pensei bem naquela coisa de concepção...um esperma jogado no útero materno. Pode ser piração, mas enxerguei isso. Outro detalhe, diz respeito ao leite. Enfaticamente o personagem Ênio chega à sua casa e toma leite, que diz respeito à proteção e ao vínculo materno. Óbvio que ele tenta romper com isso durante o filme inteiro.
A sofrência da mãe é outro ponto a se destacar, uma mulher dominada pelo machismo, submissa às aparências de um casamento que tinha de mostrar uma fachada de "família normal" e que a deixou cheia de traumas, lacunas e com a autoestima praticamente zerada.
Finalmente, associei o título "Ponto Zero" ao "ponto morto" da camioneta, pois é, a partir do momento em que Ênio empurra a camionete, que as grandes mudanças passam a ocorrer em sua vida.
As interpretações nunca se esgotam, mostrando o valor arte de Ponto Zero.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

O pintor Jorge Saes

O artista plástico Jorge Saes

Jorge Saes iniciou na área da pintura há mais de trinta anos, porém só se dedicou exclusivamente a ela nos últimos dez anos. Atualmente reside na cidade de Torres-RS. Trago para vocês duas telas belíssimas pintadas por ele e doadas com carinho para os amigos citados abaixo.

Tela: Paisagem
Óleo sobre tela 70 x 90
Tela doada para Ary Marques Ferreira - Bagé - RS.


Tela: Livros para o Juca
Óleo sobre tela 70 x 90
Tela doada para o Desembargador José Carlos Teixeira Giorgis


Fonte das imagens: Jorge Saes (via caixa de mensagens do Facebook).

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Humanidade - Jorge Saes


Humanidade, desperta! Escassos serão teus dias felizes. Como ser feliz ante o glossário de gemidos tristes que nos chegam pelas urdidas ondas do mar que batem à orla? Em cada vaga, muita dor - dor, sofrimento, angústia e desesperança chegadas nos braços das águas na figura minguada do menino que perdeu, além da vida, a dignidade. Tenho certeza que ele nasceu para ser feliz, assim como nossos filhos que nascem todos os dias trazendo, no choro da vida, um fundo de esperança de alguma luz. Luz que se apaga a cada instante ante a fome e a miséria. Nossos dias são de sentido e silencioso pranto. Entorpecidos pelo vinho da indiferença brindamos taças vazias de amor. Bandeiras tremulam na pesada fuligem de um ódio dilacerante. E há quem valorize o ódio. Neste cenário, caminhas agarrada a imaginários sonhos de felicidade. Desperta, humanidade! Abre a janela para olhar a turba sedenta em tuas calçadas, querendo justiça. Ela subirá tuas escadas para arrancar a máscara de tua falsa comiseração. Humanidade, desumanidade... Vítima e algoz de si mesma. Jorge A. Saes. (artista plástico e poeta residente em Torres - RS.)
Poema em homenagem a Aylan Kurdi, de 3 anos, que morreu ao tentar chegar de barco à Europa.

Fonte da imagem: Google. Trabalho em photoshop realizado por Tânia Marques.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

O graffiti de Banksy

Banksy é o pseudônimo de um grafiteiro, pintor, ativista político e diretor de cinema britânico. Sua arte de rua satírica e subversiva combina humor negro e graffiti feito com uma distinta técnica de estêncil. Seus trabalhos de comentários sociais e políticos podem ser encontrados em ruas, muros e pontes de cidades por todo o mundo.O trabalho de Banksy nasceu da cena alternativa de Bristol, e envolveu colaborações com outros artistas e músicos. De acordo com o designer gráfico e autor Tristan Manco, Banksy nasceu em 1974 em Bristol (Inglaterra), onde também foi criado. Filho de um técnico de fotocopiadora, começou como açougueiro mas se envolveu com graffiti durante o grande boom de aerosol em Bristol no fim da década de 1980. Observadores notaram que seu estilo é muito similar à Blek le Rat, que começou a trabalhar com estênceis em 1981 em Paris, e à campanha de graffiti feita pela banda anarco-punk Crass, no sistema de tubulação de Londres no fim da década de 70.Conhecido pelo seu desprezo pelo governo que rotula graffiti como vandalismo, Banksi expõe sua arte em locais públicos como paredes e ruas, e chega a usar objetos para expô-la. Banksy não vende seus trabalhos diretamente, mas sabe-se que leiloeiros de arte tentaram vender alguns de seus graffitis nos locais em que foram feitos e deixaram o problema de como remover o desenho nas mãos dos compradores. O primeiro filme de Banksy, ‘Exit Through the Gift Shop’, teve sua estreia no Festival de Filmes de Sundance, foi oficialmente lançado no Reino Unido no dia 5 de março de 2010, e em janeiro de 2011 foi nomeado para o Oscar de Melhor Documentário.




Veja outras obras de Banksy acessando este link: http://www.streetartutopia.com/?p=720


sábado, 16 de maio de 2015

Visita ao Museu de Auguste Rodin - Paris/2013








































CRÉDITO DAS FOTOS: TÂNIA MARQUES

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Pawel Kuczynski e suas ilustrações críticas

Pawel Kuczynski é um artista polonês que nasceu no ano de 1976 em Szczecin. Formado com especialização gráfica na Academia de Belas Artes de Poznam, é famoso por suas ilustrações críticas que nos fazem pensar na vida, na política e tudo que existe de importante neste mundo…acompanhe visitando o link abaixo:

Confessional - Pawel Kuczynski


Conheça a Fundació Joan Miró em Barcelona

Conheça a Fundação Joan Miró em Barcelona, clicando no link abaixo. 


 MULHER E PÁSSARO À LUZ DA LUA

Autor: Joan Miró 
Onde ver: Tate Modern, Londres, Reino Unido 
Ano: 1949 
Técnica: Óleo sobre tela 
Tamanho: 82cm × 66cm 
Movimento: Surrealismo

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Pinturas de Frida Kahlo estarão, em São Paulo, em Setembro/2015

Veja no link abaixo:

http://ffw.com.br/lifestyle/cultura/pinturas-de-frida-kahlo-estarao-em-exposicao-no-instituto-tomie-ohtake-em-sao-paulo-145/

Ilustração de Benjamín Lacombe

Originalmente publicada por Catacra Livre
https://catracalivre.com.br/geral/design-urbanidade/indicacao/as-melhores-ilustracoes-de-frida-kahlo/
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