domingo, 28 de fevereiro de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Caio "essencial" Abreu
"...depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica de mim e em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro..."
"Menos pela cicatriz deixada, uma feridantiga mede-se mais exatamente pela dor que provocou, e para sempre perdeu-se no momento em que cessou de doer, embora lateje louca nos dias de chuva".
"Acho que sou bastante forte para sair de todas as situações em que entrei, embora tenha sido suficientemente fraco para entrar."
"Será que, à medida que você vai vivendo, andando, viajando, vai ficando cada vez mais estrangeiro? Deve haver um porto."
"Ando meio fatigado de procuras inúteis e sedes afetivas insaciáveis."
"Continuo a pensar que quando tudo parece sem saída, sempre se pode cantar. Por essa razão escrevo."
"Menos pela cicatriz deixada, uma feridantiga mede-se mais exatamente pela dor que provocou, e para sempre perdeu-se no momento em que cessou de doer, embora lateje louca nos dias de chuva".
"Acho que sou bastante forte para sair de todas as situações em que entrei, embora tenha sido suficientemente fraco para entrar."
"Será que, à medida que você vai vivendo, andando, viajando, vai ficando cada vez mais estrangeiro? Deve haver um porto."
"Ando meio fatigado de procuras inúteis e sedes afetivas insaciáveis."
"Continuo a pensar que quando tudo parece sem saída, sempre se pode cantar. Por essa razão escrevo."
(Caio Fernando Abreu)
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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
A voz de Clarice Lispector
“Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar”.
“Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento”.
“Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação”.
“Fique de vez em quando só, senão será submergido. Até o amor excessivo pode submergir uma pessoa”.
"Estremeço de prazer por entre a novidade de usar palavras que formam intenso matagal. Luto por conquistar mais profundamente a minha liberdade de sensações e pensamentos, sem nenhum sentido utilitário: sou sozinha, eu e minha liberdade. É tamanha a liberdade que pode escandalizar um primitivo, mas sei que não te escandalizas com a plenitude que consigo e que é sem fronteiras perceptíveis.
Esta minha capacidade de viver o que é redondo e amplo - cerco-me por plantas carnívoras e animais legendários, tudo banhado pela tosca e esquerda luz de um sexo mítico. Vou adiante de modo intuitivo e sem procurar uma idéia: sou orgânica. E não me indago sobre os meus motivos. Mergulho na quase dor de uma intensa alegria – e para me enfeitar nascem entre os meus cabelos folhas e ramagens." (...).
Clarice Lispector
Fonte dos textos:
http://www.pensador.info/autor/Clarice_Lispector/5/
Fonte da imagem:
wwwdepassagem.blogspot.com/2007/08/gua-viva-c...
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Adélia Prado por Rubem Alves
"Não foi à toa que Adélia Prado disse que 'erótica é a alma'. Enganam-se aqueles que pensam que erótico é o corpo. O corpo só é erótico pelos mundos que andam nele. A erótica não caminha segundo as direções da carne. Ela vive nos interstícios das palavras. Não existe amor que resista a um corpo vazio de fantasias. Um corpo vazio de fantasias é um instrumento mudo, do qual não sai melodia alguma. Por isso, Nietzsche disse que só existe uma pergunta a ser feita quando se pretende casar: 'continuarei a ter prazer em conversar com esta pessoa daqui a 30 anos?'"
Rubem AlvesFonte da imagem:
www.imotion.com.br/.../
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
domingo, 21 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
mal-estar do tempo
o ar não é mais puro
mas eu respiro doçura
tua pele está distante da minha
mas posso tocá-la em pensamento
apalpando-a, eu cheiro o teu cheiro
curta madrugada, que nos faz melhores
instantes fugazes de paixão
momentos, delírios
sensações onipotentes
liberdades recíprocas
preciosas ametistas
na eurritmia dos nossos corpos
paisagens poeticamente construídas
que, nos devaneios futuros,
serão trituradas
pela lógica da vida cotidiana
que só aceita uma única sequência:
a do relógio
Tânia Marques 14 de fevereiro de 2010.
Fonte da imagem:
http://edupoisl.blogspot.com/
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
A fotografia e o mundo virtual
"Quando o mundo se tornar confuso, me concentrarei em fotografias. Quando as imagens se tornarem inadequadas, me contentarei com o silêncio". (Ansel Adams).
"As fotografias gostam de caçar na escuridão de nossas memórias. São infinitamente menos capazes de nos mostrar o mundo do que de oferecê-lo ao nosso pensamento". (Etienne Samain).
"Aumenta a necessidade de ser visto e fotografado numa sociedade que é fundamentada na aparência e em seus efeitos teatrais. E, cada vez mais, essa ficcionalização se impõe sobre a realidade. O real é subjugado pela supervalorização da imagem e pelo imaginário. A aparência se torna cada vez mais importante para a construção da identidade individual e para a apresentação de si mesmo no cotidiano. Este ‘eu ficcional’ que cada um representa instaura e reafirma a comunidade na ERA DO ESPETÁCULO". (Michele Zambon/Dirce Vasconcellos Lopes - A fotografia como modo de representação da identidade: dos cartões de visita de Disdéri ao ciberespaço).
"O mundo virtual permite as trocas ilusórias e é o reino dos simulacros que levam o indivíduo às relações paradoxais de proximidade com quem está distante e de distanciamento com quem está próximo". (Michele Zambon/Dirce Vasconcellos Lopes).
Então, temos aqui nesta fotografia a representação do real, mas não o real.
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domingo, 7 de fevereiro de 2010
Meu aniversário
Hoje, dia 07 de fevereiro, é o meu aniversário. Quero dizer que me sinto muito feliz, mas muito feliz mesmo, em poder contar com a amizade (virtual ou não) de todos vocês, seguidores e leitores dos meus três blogs. É bastante gratificante saber que vocês leem os meus escritos e os valorizam. Completar mais um aniversário merece sempre uma grande festa, não importa se o contamos como mais um ano vivido ou como menos um a viver. O que importa, nesta data, é olhar para trás, sobrevoar as trajetórias anteriores, para relembrar e analisar os momentos marcantes, os relacionamentos compartilhados, o aprendizado de uma caminhada inteira, mas do ponto de vista no qual nos encontramos, com maturidade. Reporto-me a isso, ao passado, porque não me arrependo de nada do que fiz até hoje em minha vida, pois aprendi a lidar fortemente com as adversidades, aprendi a autoconhecer-me por meio de um profundo mergulho interior e através da interação com o outro. Aprendi a ser eu mesma a minha melhor amiga, a minha melhor companhia. Portanto, hoje não sofro do mal chamado “solidão”, tampouco me sinto carente de afeto. Aprendi que nascemos sozinhos e morreremos sozinhos e, mais ainda, que não levaremos nenhum bem material aqui da Terra conosco, motivo este de tantas injustiças, brigas, egoísmo, guerras, desentendimentos familiares, desuniões, etc. Reconheço que a vida, até agora, me permitiu avanços em todos os sentidos, intelectuais, emocionais, artísticos, espirituais; reconheço o prazer imenso que a Internet tem-me dado pelo contato que ela possibilita com o mundo e com pessoas de vários locais do planeta, em tempo real. A escrita, a leitura e a comunicação sempre foram as minhas habilidades melhores desenvolvidas. Nada mais importante do que hoje, dia do meu aniversário, poder compartilhar meus pensamentos e alguns sentimentos com todos vocês. Alegrias para todos nós, pois somos todos privilegiados por estarmos vivos e com saúde (mesmo que esta, às vezes, seja relativa!). Beijos!
Tânia Marques 07 de fevereiro de 2010.
Fonte da imagem:
Presente recebido de minha amiga Linda. Muito obrigada, querida! Beijos.
Meu aniversário
Hoje, dia 07 de fevereiro, é o meu aniversário. Quero dizer que me sinto muito feliz, mas muito feliz mesmo, em poder contar com a amizade (virtual ou não) de todos vocês, seguidores e leitores dos meus três blogs. É bastante gratificante saber que vocês leem os meus escritos e os valorizam. Completar mais um aniversário merece sempre uma grande festa, não importa se o contamos como mais um ano vivido ou como menos um a viver. O que importa, nesta data, é olhar para trás, sobrevoar as trajetórias anteriores, para relembrar e analisar os momentos marcantes, os relacionamentos compartilhados, o aprendizado de uma caminhada inteira, mas do ponto de vista no qual nos encontramos, com maturidade. Reporto-me a isso, ao passado, porque não me arrependo de nada do que fiz até hoje em minha vida, pois aprendi a lidar fortemente com as adversidades, aprendi a autoconhecer-me por meio de um profundo mergulho interior e através da interação com o outro. Aprendi a ser eu mesma a minha melhor amiga, a minha melhor companhia. Portanto, hoje não sofro do mal chamado “solidão”, tampouco me sinto carente de afeto. Aprendi que nascemos sozinhos e morreremos sozinhos e, mais ainda, que não levaremos nenhum bem material aqui da Terra conosco, motivo este de tantas injustiças, brigas, egoísmo, guerras, desentendimentos familiares, desuniões, etc. Reconheço que a vida, até agora, me permitiu avanços em todos os sentidos, intelectuais, emocionais, artísticos, espirituais; reconheço o prazer imenso que a Internet tem-me dado pelo contato que ela possibilita com o mundo e com pessoas de vários locais do planeta, em tempo real. A escrita, a leitura e a comunicação sempre foram as minhas habilidades melhores desenvolvidas. Nada mais importante do que hoje, dia do meu aniversário, poder compartilhar meus pensamentos e alguns sentimentos com todos vocês. Alegrias para todos nós, pois somos todos privilegiados por estarmos vivos e com saúde (mesmo que esta, às vezes, seja relativa!). Beijos!
Tânia Marques 07 de fevereiro de 2010.
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sábado, 6 de fevereiro de 2010
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