"George Grosz (1893-1959), artista alemão, foi crítico irônico da guerra, da classe dirigente e de todo poder desmedido. Na tela O agitador, datada de 1928, o "agitador" é Hitler, que surgia no panorama da política alemã e assumiria o poder em 1933. Grozs exprime com sarcasmo o risco que ele representava e combateu-o de modo incansável. No período que antecedeu o governo nazista, a República de Weimar despertava insastisfações, às quais Hitler prometia atender: veja a comida e a bebida na parte superior do quadro. No entanto, no lado esquerdo, aparece a bota de cano alto, o cassetete de borracha e, em destaque, o tambor, com que Grosz insinua a famosa fala de Hitler: 'Eu não sou senão o tambor de reunir', prenunciando sua capacidade de aglutinação popular."
Fonte: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia: São Paulo, Moderna, 2009, p.119.
Fonte: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia: São Paulo, Moderna, 2009, p.119.
Grozs valeu-se da arte como uma arma poderosa para combater a sua insatisfação com a sociedade da época. As cores fortes e os traços bem definidos demonstram isso.
Tânia Marques
Tânia Marques
4 comentários:
Tânia, com alegria a visito. Sempre descubro ideias e pessoas: do samba ( Bezerra ) que tanto amo à arte com expressões do caos criativo.
Abraços com ternura, Jorge
http://vitorb-myview.blogspot.com/
Uma boa e interessante escolha.
beijos
Parabéns pelo blog.São posts muito bem feitos.
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