Sonhos...
Jorge Saes
Torres-RS/2011
Torres-RS/2011
Enquanto há tempo, pergunto:
Como pode o homem negar sua estória?
Ou mesmo esconder, de si, reminiscências?
Como pode renegar, na alma, a dor que o anela?
Como fugir, no desalinho do tempo, as vestes que o mostrarão?
Como se esconder do ontem ou remediar o futuro?
Sempre um alguém para observar desacertos.
Como pode o homem negar sua estória?
Ou mesmo esconder, de si, reminiscências?
Como pode renegar, na alma, a dor que o anela?
Como fugir, no desalinho do tempo, as vestes que o mostrarão?
Como se esconder do ontem ou remediar o futuro?
Sempre um alguém para observar desacertos.
Se O Todo oferece caminhos inevitáveis,
como evitar a luz que desnuda as sombras?
Nas calçadas noturnas, gatos brincaram de caçar ratos.
E o homem, trajado de mendigo, desejou frequentar festas nupciais.
Carente, quis beber, em cristais, gotas de ilusão.
Lágrimas secaram entre promessas e metáforas.
Mas hoje ainda é tempo de esquecer e de lembrar
de preparar o caminho para a última viagem.
Onde a régua, o compasso o esquadro, o prumo, o malho e o cinzel,
mediram orgulhosas pretensões na arte de esculturar
ângulos desiguais.
Uma gota de mar tentou acariciar a areia.
Mas chegou no limite do último troféu.
O de haver fruído como o orvalho:
das tenras folhas para o ergástulo final, o chão.
Refúgio dos sonhos onde o tudo se transforma em nadas.
como evitar a luz que desnuda as sombras?
Nas calçadas noturnas, gatos brincaram de caçar ratos.
E o homem, trajado de mendigo, desejou frequentar festas nupciais.
Carente, quis beber, em cristais, gotas de ilusão.
Lágrimas secaram entre promessas e metáforas.
Mas hoje ainda é tempo de esquecer e de lembrar
de preparar o caminho para a última viagem.
Onde a régua, o compasso o esquadro, o prumo, o malho e o cinzel,
mediram orgulhosas pretensões na arte de esculturar
ângulos desiguais.
Uma gota de mar tentou acariciar a areia.
Mas chegou no limite do último troféu.
O de haver fruído como o orvalho:
das tenras folhas para o ergástulo final, o chão.
Refúgio dos sonhos onde o tudo se transforma em nadas.
Sonhos (II)
O que fiz com meus sonhos?
Para onde os conduzi?
Abandonei-os?
Joguei-os em quarto escuro?
Já nem sei onde buscam moradas.
De vez em quando – aparecem.
Do fundo de algum baú – emergem.
Refletindo imagens - teimam vir à tona.
Sob a luz da realidade - espectros.
Morrem todos os dias.
Jorge Saes/ Torres-RS
Fonte da imagem:
2 comentários:
Lindo versar !!
Parabéns ao autor e a ti Tânia Mara, pela feliz partilha...!
Beijos...com carinho...Mila.
Grato, Mila. Sou grato também à Tânia. O asutor: Jorge Saes.
Postar um comentário