quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Infância

Bola de gude,
Bolinha de sabão
Banho no açude?
E a resposta é: não!

Não, não, não!
Não faça isso
Não mexa naquilo
Não acredite nisso
Fique tranquilo
É o “bicho papão”!

Infância feliz,
quem diz?
Foi por um triz!

Criança
Cai da bicicleta
não vira atleta
faz cara de pateta!

Salta um muro
Tem medo do escuro
Que destino duro!

Criança pequena
Não dá sossego
Por qualquer coisa
Faz uma cena
Se não ganha um dengo
Vira um problema

Ela fica escondida
Carinha de sofrida
Embaixo da escada?
Que nada!

Criança,
Infância...
Dói? Não dói!
Chora por tudo
Até nos lençóis
Deixa todo mundo mudo
Maluco!

Infância...
Perdida
Achada
Maldita
Amada
Inventada!

Crianças sem pais
Pais sem crianças
Vidas sem esperanças
Crianças com muitas andanças!

Mães bandidas
Crianças feridas
Mães queridas
Crianças protegidas

Infância, que não seja doente
Infância, que seja pacífica
Infância, que não seja fingida
Infância, que seja contente!

Criança, que não seja abandonada
Criança, que seja muito amada
Criança, que não seja maltratada
Criança, que seja bem educada!

Tânia Marques
Fonte da imagem: yukitori.wordpress.com (pesquisa Google imagens infância).

2 comentários:

valterpoeta.com disse...

Ser criança hoje em dia não é tarefa fácil
ou são vitimas da pedofilia ou de padastros
que a sociedade acorde enquanto há tempo
para que no futuro não sigam o mesmo rastro.

temos nova postagem:
Poderão existir mais tesouros pelos caminhos do mundo
mas, nunca compensarão iniciar uma outra aventura
com olhar de eternos amantes miraremos um ao outro
então, sorriremos, daremos as mãos e iremos adiante.(leia inteira lá no blog) saudações poéticas!

Valter Montani

angela disse...

Só posso dizer amem.
Um belo poema com ritmo e que vai nos levando as varias questões da infância.
beijos

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