quinta-feira, 22 de abril de 2010

Contra adição

não sou poeta do amor
daquele amor que consome
que fez arder em chamas Camões
de um sentimento que aniquila
sou poeta das coisas da vida
da paisagem urbana
do beijo na boca
da transa gostosa
sou eclético
sou modernético
sou cibernético
sou o anti-herói romântico
amor não rima com prisão
mas quando surge
quanta (e)bulição!

Tânia Marques 21 de abril de 2010
Fonte da imagem:

1 comentários:

angela disse...

Lindo poema, gostoso de ler assim rimado.
beijos

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