quarta-feira, 21 de abril de 2010

Delírio poético

Vêm à tona desejos imersos no inconsciente
Falar é um ato explosivo, pois quebra o silêncio
O registro poético vomita a solidão
As palavras deixam marcas violentas no papel
Estas vêm do subjetivo mal-estar nonsense
Imperativo da pós-modernidade
Vida agreste, sentimentos rupestres
Coração bate-rebate aflições
Enganos tortos à meia-noite
Prismas desiguais da mesma verdade
Penso distante daquilo que sentes
Recuso a tua boca
Viajo
tu ficas quieto
Falar é um ato explosivo, pois quebra o silêncio

Tânia Marques 02/11/09
Fonte da imagem: arquivo pessoal

3 comentários:

Anônimo disse...

Quanta agressividade rs. Mas é bem verdade viu, se o papel ou o word sangrasse... já os machuquei muito descontando toda minha raiva, vomitando, violentando o teclado do computador para não faze-lo com as caras alheias... Agora nessa situação, de recusa, de silêncio, aah não, não pode restar mais nada alem disso, escrever, escrever e escrever... Bjao! Saudadeeeee!

Conceição disse...

Olá Tânia!
Tens razão, falar é um acto explosivo, talvez porque a vida é agreste, tempestiva e arrasadora por vezes, nessas alturas, o acto explosivo que cometemos é falar,talvez fosse mais correcto agir depois de reflectir, mas a alma vai aquecendo por dentro até estalar e aí tudo explode. O David fez anos, passa pelo blog.
Beijinho

Jeferson Cardoso disse...

Olá Tânia! Esta semana estou divulgando uma “nova” postagem. Trata-se de um conto; que na verdade vem a ser uma reedição de meu blog. Sua postagem original ocorreu em 13.02.09; sendo esta a minha terceira postagem no blog. Naquela ocasião este texto não recebeu nenhum comentário. O texto é “O Sr. e o Dr.”. Espero que você, tendo um tempinho, o aprecie.
Um grande abraço, minha gratidão antecipada!

Jefhcardoso do http://jefhcardoso.blogspot.com

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